Oito de março
Dia da mulher. Da mulher castrada, subestimada e ludibriada. Da mulher que foi, e é forçada a viver num mundo limitado e controlado. Da mulher que foi moldada dentro de padrões através dos séculos.
Fizeram-na acreditar que mulher é fofoqueira, cruel e desleal. Que é incapaz, não é inteligente, não aprende números, não entende lógica. Que não sabe separar sexo de amor, que não pode pensar e nem se levar por impulsos. Fizeram-na se satisfazer com a rotina e a mediocridade. Limitaram suas escolhas e atrelaram a felicidade a esse, e somente esse caminho. Qualquer uma que ousar questionar e contrariar é bruxa, amarga, lésbica, solteira. Igualdade é algo errado, anti-romântico, mera queima de sutiãs.
Mulher que não tem posse e domínio do próprio corpo, que tem vergonha de seu sexo. Vagina que pertence ao pênis e aos filhos, que serve como recanto de um falo e porta para saída de um ser vivo. Ao longo dos tempos, incutiram em sua cabeça que o prazer, substantivo masculino, é feio. Mulher não sente prazer, mulher dá prazer.
Disseram que a maternidade é algo sagrado e depois roubaram seus filhos. Mandaram para a guerra, para a corte, para a igreja. Disseram que mulher não é capaz de atingir o auge, que sua glória é ser, ao mesmo tempo, mãe, esposa e assalariada. Mulher não atinge o céu e nem o inferno.
Prenderam-na em burcas, véus, sáris, kimonos, biquínis. Construíram e lapidaram sua imagem, condicionaram seu cérebro e subestimaram sua capacidade de perceber a realidade e destruir cada amarra e estereótipo.
A mulher, além de ser mãe e esposa é pensante. Além de ser sensível e apaixonada é racional. Além de ser romântica é sexual. A mulher, além de ser mulher é ser humano.
Por trás dos gêneros existem seres humanos inteligentes, brilhantes, perversos, medíocres, de todos os tipos. Ser homem ou mulher, heterossexual ou homossexual, negro ou branco, ocidental ou oriental não influi e nem determina as habilidades e, principalmente, a personalidade.
Eu, mulher, jovem, lésbica, pés 36, vagina, clitóris, ovários, útero, quadril, cintura e seios
Eu, mulher, carne, osso e alma.
Eu, mulher, ser humano.
Fizeram-na acreditar que mulher é fofoqueira, cruel e desleal. Que é incapaz, não é inteligente, não aprende números, não entende lógica. Que não sabe separar sexo de amor, que não pode pensar e nem se levar por impulsos. Fizeram-na se satisfazer com a rotina e a mediocridade. Limitaram suas escolhas e atrelaram a felicidade a esse, e somente esse caminho. Qualquer uma que ousar questionar e contrariar é bruxa, amarga, lésbica, solteira. Igualdade é algo errado, anti-romântico, mera queima de sutiãs.
Mulher que não tem posse e domínio do próprio corpo, que tem vergonha de seu sexo. Vagina que pertence ao pênis e aos filhos, que serve como recanto de um falo e porta para saída de um ser vivo. Ao longo dos tempos, incutiram em sua cabeça que o prazer, substantivo masculino, é feio. Mulher não sente prazer, mulher dá prazer.
Disseram que a maternidade é algo sagrado e depois roubaram seus filhos. Mandaram para a guerra, para a corte, para a igreja. Disseram que mulher não é capaz de atingir o auge, que sua glória é ser, ao mesmo tempo, mãe, esposa e assalariada. Mulher não atinge o céu e nem o inferno.
Prenderam-na em burcas, véus, sáris, kimonos, biquínis. Construíram e lapidaram sua imagem, condicionaram seu cérebro e subestimaram sua capacidade de perceber a realidade e destruir cada amarra e estereótipo.
A mulher, além de ser mãe e esposa é pensante. Além de ser sensível e apaixonada é racional. Além de ser romântica é sexual. A mulher, além de ser mulher é ser humano.
Por trás dos gêneros existem seres humanos inteligentes, brilhantes, perversos, medíocres, de todos os tipos. Ser homem ou mulher, heterossexual ou homossexual, negro ou branco, ocidental ou oriental não influi e nem determina as habilidades e, principalmente, a personalidade.
Eu, mulher, jovem, lésbica, pés 36, vagina, clitóris, ovários, útero, quadril, cintura e seios
Eu, mulher, carne, osso e alma.
Eu, mulher, ser humano.
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